Kamilly morava com a avó e o companheiro dela na Comunidade Catamarã, no bairro de Candeias. A menina foi vista pela última vez no Conjunto Dom Hélder Câmara, no bairro de Prazeres, no dia 6 de junho deste ano. Desde então, a polícia investiga o caso e ainda não possui informações de onde está a criança.
De acordo com a coordenadora do Disque-Denúncia, Carmela Galindo, a campanha terá ampla divulgação. “Serão distribuídos cartazes e VTs com a foto da criança desaparecida e os contatos da central” diz, depois de indicar que o serviço já ajudou a localizar 62 pessoas desde 2000. “O telefonema anônimo, além de contribuir na investigação policial, também alivia a dor dos familiares que não conseguem encontrar o parente desaparecido”, lembra.
Quem tiver informações sobre Kamilly Rodrigues pode telefonar para o 3421.9595, no Recife e Região Metropolitana, ou para (81) 3719.4545, no interior. A identidade do denunciante é preservada.
Dados – De acordo com levantamento do Disque-Denúncia, foram recebidos, desde 2000, 688 relatos de desaparecimento de pessoas. Desses, 497 se referem aos jovens e adultos e 191 às crianças e adolescentes. Ao todo, o serviço registrou, este ano, 34 informações alegando o desaparecimento de familiares.
No que se refere às crianças e adolescentes, o desaparecimento acontece da própria casa em aproximadamente 47% dos casos. Em seguida, aparecem as ruas (7%) e as escolas (3%).
O estudo do serviço também aponta que 44% dessas denúncias tratam do desaparecimento de meninos e meninas com idades entre 11 a 17 anos e 41% a de crianças de dois a dez anos. Os dados também revelam que a maior parte das vítimas é do sexo feminino (48%).
Fonte: www.sds.pe.gov.br